sábado, 25 de abril de 2009

A ciência pode ajudar a você a crer em Deus ?


É anticientífico acreditar em Deus?AO LER sobre ciências, é comum se deparar com expressões religiosas. Por exemplo, os cientistas são chamados de “sumo sacerdotes duma nova cultura tecnológica” e seus laboratórios, de “templos” ou “santuários”. É claro que essas expressões não passam de simples metáforas. No entanto, elas podem trazer à tona a seguinte questão importante: Existe mesmo um abismo separando a ciência da religião?Alguns talvez achem que, quanto mais os cientistas aprendem, mais se distanciam de qualquer conceito sobre Deus. É verdade que muitos na comunidade científica fazem pouco caso da fé. Um número considerável de cientistas, porém, fica profundamente impressionado com evidências de que houve um planejamento consciente da natureza ao nosso redor. Já outros, maravilhados com tal planejamento, vão além e começam a refletir sobre o Planejador.Mudança de conceitoA teoria da evolução de Charles Darwin é amplamente aceita já por um século e meio. Pessoas instruídas talvez esperassem que, nos tempos modernos, apenas os ignorantes e os ingênuos acreditariam em Deus. Mas nada parecido com isso aconteceu. Muitos cientistas professam abertamente acreditar num Criador. É verdade que talvez não acreditem nem em Deus como pessoa nem na Bíblia. No entanto, eles estão convencidos de que o projeto evidente na natureza indica a existência de um Projetista inteligente.Esses cientistas podem ser considerados ingênuos? Falando sobre cientistas que acreditam que o Universo e a vida nele resultam dum planejamento inteligente, uma resenha no The New York Times comentou: “Eles têm doutorado e ocupam cargos importantes em algumas das universidades de maior prestígio. Seus argumentos contra o darwinismo não se baseiam na autoridade das Escrituras; antes, baseiam-se em argumentos científicos.”O mesmo artigo também mencionou que os que apóiam a idéia dum planejamento inteligente “não fazem quaisquer afirmações que sejam claramente desarrazoadas. . . . O que eles negam é que a prevalecente teoria darwiniana — ou qualquer outra teoria ‘naturalista’ que se limita a causas mecânicas e irracionais, cujo funcionamento acontece de maneira gradual com o passar do tempo — seja suficiente para explicar a essência da vida. Afirmam que existem muitas provas de planejamento inteligente no mundo biológico, indicando como quase certa a intervenção de um Projetista inteligente”.*Por incrível que pareça, essa maneira de pensar é bem comum entre os cientistas. Por exemplo, um estudo divulgado em 1997 revelou que 4 em cada 10 cientistas americanos acreditavam em Deus como pessoa. Essa proporção havia permanecido praticamente sem alteração desde 1914, quando foi realizada uma pesquisa similar.É compreensível que essa proporção seja menor em países onde prevalece um ponto de vista mais secular, como por exemplo nos países da Europa. No entanto, o jornal britânico The Guardian noticiou que “o nível de crença religiosa é maior entre os profissionais das ciências exatas, como física e geologia, e menor entre os profissionais de ciências sociais, como a antropologia”. Acrescentou: “O Reino Unido tem organizações como Cristãos na Ciência.” O jornal também observou que na Grã-Bretanha “o número de estudantes de ciências que freqüentam a igreja é bem maior em proporção do que os estudantes de belas-artes”.Mesmo assim, parece que a maioria dos cientistas faz pouco caso da idéia de um Criador. Seu desprezo exerce forte pressão sobre os colegas. O astrônomo Allan Sandage explica que “há uma certa relutância em revelar ser alguém que acredita em Deus”. Por que se dá isso? “A humilhação”, diz ele — a desaprovação e a censura dos colegas — “é muito severa”.Em resultado disso, os cientistas que se atrevem a sugerir que a ciência não necessariamente entra em choque com a crença num Criador sentem que suas vozes são suprimidas por conceitos mais céticos. Os próximos artigos voltarão a atenção para essas vozes ignoradas com freqüência e por que esses cientistas se sentem assim. Mas como isso afeta você? A ciência pode ajudá-lo a encontrar Deus? Queira ler os próximos artigos.* Entre os cientistas e os acadêmicos de destaque que declaram publicamente seu apoio à idéia de “um Projetista inteligente” estão Phillip E. Johnson, que leciona jurisprudência na Universidade da Califórnia, em Berkeley; o bioquímico Michael J. Behe, autor do livro A Caixa Preta de Darwin — O Desafio da Bioquímica à Teoria da Evolução; o matemático William A. Dembski; o filósofo de lógica Alvin Plantinga; os físicos John Polkinghorne e Freeman Dyson; o astrônomo Allan Sandage; e vários outros, numerosos demais para se alistar.
Por que alguns cientistas acreditam em DeusA CIÊNCIA está constantemente desvendando novos segredos sobre o Universo e sobre a vida abundante em nosso planeta. Contudo, tanto cientistas como leigos se confrontam com as seguintes questões fundamentais: Como o Universo veio à existência? O que existia antes de sua formação? Por que parece que o Universo foi especialmente projetado para sustentar a vida? Como se originou a vida na Terra?A ciência ainda não conseguiu resolver essas questões, e alguns duvidam que algum dia isso será possível. Portanto, muitos se sentem induzidos a reconsiderar seus conceitos e crenças. Vamos analisar três incógnitas que levam alguns cientistas a se perguntar sobre a existência de um Criador.A perfeita harmonia do Universo é obra do acaso?Uma questão de grande importância tem a ver com a perfeita harmonia do Universo. Por que o Universo está equipado com leis físicas imutáveis, que estão ajustadas de modo exato e perfeito para sustentar nosso planeta e toda a vida que há nele?O que se quer dizer com perfeita harmonia? Veja, por exemplo, o ajuste perfeito das quatro forças físicas fundamentais: o eletromagnetismo, a gravidade, a força nuclear forte e a força nuclear fraca.* Essas forças afetam toda a matéria no Universo, e estão ajustadas e equilibradas de modo tão exato que mesmo variações mínimas poderiam tornar a vida impossível.A força nuclear fraca mantém constante a velocidade da queima do hidrogênio no SolA força nuclear forte mantém coeso o núcleo dos átomosA gravidade é responsável por manter os objetos na TerraO eletromagnetismo é a força que causa o raioSe estas quatro forças não estivessem em perfeitaregulagem e equilíbrio, a vida não seria possívelPara muitas pessoas de reflexão, a explicação disso deve ser algo mais do que uma simples coincidência. John Polkinghorne, físico que trabalhava na Universidade de Cambridge, chegou à seguinte conclusão: “Quando você se dá conta de que as leis da natureza precisam estar em perfeita harmonia para produzir o Universo visível, isso o leva a concluir que o Universo não apareceu simplesmente, mas que deve haver um objetivo por trás disso.”O físico australiano Paul Davies usou um argumento similar. “Sem dúvida, muitos cientistas . . . desdenham da noção de que pode existir um Deus, ou mesmo um princípio criativo impessoal.” Ele acrescentou: “Pessoalmente, não compartilho de seu desdém. . . . Não posso crer que a nossa existência no Universo seja um mero golpe do destino, . . . um acidente no grande drama cósmico.”Questões que intrigam os cientistasPor que existe um surpreendente grau de harmonia entre as quatro forças físicas fundamentais, tornando possível a existência do Universo e a vida nele?Como se explica a complexidade extrema, e em muitos casos irredutível, dos organismos vivos?Por que o registro fóssil é incompleto e onde está a evidência de organismos intermediários, ou elos, entre os grupos principais de seres vivos?O registro fóssil não foi capaz de provar que a vida evoluiuO desafio da complexidadeUm segundo problema que constitui um desafio para os cientistas hoje em dia é a grande complexidade do mundo em nossa volta. O bom senso nos diz que, quanto mais complexo o acontecimento, menos provável que este ocorra por acaso. Considere um exemplo.Na formação do DNA, o bloco de construção da vida, há uma enorme quantidade de reações químicas que precisam ocorrer com absoluta exatidão. Em 1969, o Dr. Frank Salisbury, da Universidade Estadual de Utah, EUA, calculou a probabilidade de se formar espontaneamente uma molécula de DNA básica essencial para o surgimento da vida. Seus cálculos revelaram que a probabilidade é ínfima, considerada até impossível do ponto de vista matemático.#A complexidade se torna evidente em especial quando organismos vivos possuem partes complexas que seriam inúteis sem outras partes complexas. Vamos usar a reprodução como exemplo.De acordo com as teorias evolucionistas, os seres vivos continuaram a se reproduzir à medida que se tornaram cada vez mais complexos. No entanto, em algum estágio, a fêmea de diversas espécies precisou desenvolver células reprodutoras, que precisaram ser fertilizadas por um macho com células reprodutoras complementares. A fim de fornecer o número apropriado de cromossomos à descendência, as células reprodutoras de cada genitor passam por um processo notável chamado meiose, mediante o qual as células de cada genitor ficam com a metade do número costumeiro de cromossomos. Esse processo impede que a descendência tenha cromossomos a mais.Naturalmente, esse mesmo processo seria necessário para outras espécies. Como foi então que a “primeira mãe” de cada espécie foi capaz de se reproduzir com um “primeiro pai” plenamente desenvolvido? Como os dois conseguiram de modo inesperado dividir em duas partes iguais o número de cromossomos de suas células reprodutoras, da forma necessária para reproduzir uma descendência saudável com traços de ambos os genitores? E se as características que tornam esse processo possível se desenvolveram de forma gradual, como o macho e a fêmea de cada espécie sobreviveram, sendo que essas características vitais ainda não haviam sido completamente formadas?A probabilidade dessa interdependência reprodutora acontecer por acaso, até mesmo numa única espécie, é impossível de calcular, e a possibilidade de ter surgido em muitas espécies está além de uma explicação razoável. Será que um processo teórico baseado exclusivamente na evolução consegue explicar tal complexidade? Como poderiam acontecimentos aleatórios, que ocorreram por acaso, sem um objetivo específico, resultar nesses sistemas complexos e inter-relacionados? Os seres vivos são dotados de peculiaridades que evidenciam presciência e planejamento — evidenciando a existência de um Projetista inteligente.Muitos estudiosos chegaram a essa conclusão. Por exemplo, o matemático William A. Dembski escreveu que o “planejamento inteligente”, manifesto nos “aspectos observáveis do mundo natural, . . . só pode ser devidamente explicado se o atribuirmos a uma causa inteligente”. O bioquímico molecular Michael Behe resumiu a evidência da seguinte forma: “Alguém pode ser um bom católico e acreditar no darwinismo. A bioquímica, no entanto, tem feito com que seja cada vez mais difícil ser um cientista de reflexão e acreditar nessa teoria.”Como poderiam forças do acaso produzir algo tão complexo como uma simples célula e seu DNA, sem falar no ser humano?Registro fóssil inconsistenteA terceira evidência que deixa os cientistas perplexos tem a ver com o registro fóssil. Se a evolução ocorreu durante períodos extremamente longos, era de esperar que fossem encontrados muitos fósseis de organismos intermediários, ou elos, entre os principais grupos de seres vivos. No entanto, os incontáveis fósseis descobertos desde a época de Darwin têm causado decepção nesse respeito. O “elo perdido” realmente faz jus ao seu nome — está perdido mesmo!Portanto, vários cientistas concluíram que as evidências a favor da evolução são demasiadamente fracas e contraditórias. O engenheiro aeroespacial Luther D. Sutherland escreveu em seu livro Darwin’s Enigma (O Enigma de Darwin): “A evidência científica indica que sempre que qualquer espécie básica de vida surgia na Terra, desde protozoários monocelulares até o homem, cada forma de vida era completa, e seus órgãos e estruturas, inteiramente funcionais. A conclusão inevitável a ser tirada desse fato é que havia algum tipo de inteligência antes de surgir a vida na Terra.”Por outro lado, o registro fóssil se assemelha bem de perto à ordem geral em que as formas de vida apareceram, conforme o relato do livro bíblico de Gênesis. O físico-químico Donald E. Chittick, que fez doutorado na Universidade Estadual do Oregon, EUA, comentou: “Um exame lógico mais profundo do registro fóssil levaria qualquer um a concluir que os animais se reproduziram segundo a sua espécie, conforme declarado em Gênesis. Não mudaram de uma espécie para outra. A evidência atual, assim como nos dias de Darwin, concorda com o registro de Gênesis, que aponta para a criação direta. Animais e plantas continuam a se reproduzir segundo a sua espécie. De fato, o conflito entre a paleontologia (estudo dos fósseis) e o darwinismo é tão grande que alguns cientistas começam a acreditar que as formas intermediárias jamais serão encontradas.”Reconheça a evidênciaO que foi considerado até aqui representa apenas a ponta do iceberg de todas as perguntas sem resposta e que intrigam os que rejeitam a evidência de um Criador. Alguns cientistas dão-se conta de que rejeitar a Deus é um caminho escolhido não por evidência sólida e lógica cuidadosa, mas por apego a conjecturas e especulações.Portanto, depois duma vida inteira de pesquisa e trabalho científicos bem-sucedidos, o astrônomo Allan Sandage comentou: “Foi o estudo da ciência que me fez chegar à conclusão de que o mundo é muito mais complexo do que a própria ciência pode explicar. É somente por meio do sobrenatural que consigo entender o mistério de tudo que existe.”Simples acaso?A atraente capa de um número recente da revista National Geographic, retratando o vínculo de amor existente entre mãe e filho, levou um leitor a escrever o seguinte à revista: “A foto da mãe com a criança estampada na capa é uma obra-prima. Algo que não consigo entender é como alguém pode olhar para aquela criança encantadora, que nove meses antes era um óvulo do tamanho da cabeça de um alfinete, e achar que esse desenvolvimento maravilhoso se deu por obra do acaso.”Muitos concordam com esse leitor. O Dr. Gerald Schroeder, escritor e ex-professor universitário de física nuclear, compara a probabilidade de o Universo e a vida nele terem vindo a existir por mero acaso à probabilidade de alguém ganhar na loteria três vezes consecutivas: “Antes de receber o prêmio pela terceira vez, você terá sido preso por fraude nos resultados. A probabilidade de ganhar três vezes consecutivas, ou três vezes durante a vida inteira, é tão pequena que nem vale a pena considerar.”* Para mais detalhes, veja o capítulo 2 do livro Existe um Criador Que Se Importa com Você?, publicado pelas Testemunhas de Jeová.# Como base para seus cálculos, ele supôs que a molécula de DNA tenha tido a oportunidade de evoluir por meio de reações químicas naturais em 100 quintilhões (1020, ou 1 seguido de 20 zeros) de planetas que oferecessem condições de sustentar a vida, durante um período de 4 bilhões de anos. Quais seriam as chances de se formar uma única molécula de DNA? Segundo seus cálculos, uma em 10415 (1 seguido de 415 zeros)!Onde encontrar as respostas?SENTE-SE às vezes um tanto aborrecido por causa dos debates acirrados sobre o assunto evolução versus criação? Em caso afirmativo, você não é o único.Afinal de contas, de um lado da questão encontram-se alguns cientistas e outras pessoas muito instruídas, com freqüência usando linguagem muito técnica e insistindo em dizer que, se você for uma pessoa instruída e inteligente, deve aceitar a teoria da evolução como fato. Do outro, estão líderes religiosos, também arrogantes, usando de retórica carregada de emoção para dizer que, se tiver verdadeira fé, você deve concordar com a interpretação feita por eles do relato de Gênesis sobre a criação.Muitas pessoas razoáveis tornam-se indiferentes diante desses pontos de vista extremados. A questão da existência de Deus merece algo melhor do que afirmações dogmáticas e presunçosas. Lembre-se de que essa questão é muito mais do que um assunto para debate, mais do que mero exercício intelectual. As questões envolvidas podem afetar sua vida e seu futuro.Um problema comum entre os cientistasComo vimos, há um grande número de cientistas instruídos e bem-conceituados afirmando que a evidência indica a existência de um Projetista ou Criador. Alguns vão um pouco mais além. Eles questionam a integridade científica de seus colegas que rejeitam automaticamente a existência de Deus.Por exemplo, o geofísico John R. Baumgardner declarou: “Em vista dessa probabilidade tão remota, como pode um cientista com algum senso de honestidade recorrer a interações do acaso como explicação para a complexidade observada nos biossistemas? Acreditar nessas interações, estando ciente das estatísticas envolvidas, representa em minha opinião uma séria violação da integridade científica.”O renomado físico Richard Feynman mencionou outra faceta da integridade científica. Num discurso de formatura em certa universidade, ele falou sobre “um tipo extra, específico, de integridade”. Disse aos formandos que incluía ‘um empenho especial para mostrar quanto eles podem estar enganados’. Admitir os próprios erros “é nossa responsabilidade como cientistas, certamente não só perante os outros cientistas, mas também perante os leigos”, disse ele.Quantas vezes ouvimos os evolucionistas aplicar às suas teorias frases como ‘talvez estejamos enganados’? Lamentavelmente, essa modéstia parece ser rara entre eles. Na realidade, a modéstia e a integridade deveriam induzir mais cientistas a admitir que a ciência — limitada ao estudo do domínio físico — não tem condições de responder às perguntas sobre a existência de um Criador. E que dizer dos líderes religiosos que defendem o criacionismo?Um problema comum entre os líderes religiososA modéstia e a integridade também são raras entre os líderes religiosos. Afinal, onde fica a integridade quando se afirma que a Bíblia ensina o que na realidade não ensina? Onde fica a modéstia quando se colocam conceitos pessoais e tradições favoritas acima dos ensinamentos da Bíblia? É exatamente isso o que muitos criacionistas têm feito.Por exemplo, muitos criacionistas afirmam que o Universo inteiro foi criado em seis dias literais de 24 horas, cerca de 6.000 anos atrás. Com ensinos como esse, eles deturpam a Bíblia, cujo relato diz que Deus criou os céus e a Terra “no princípio” — em algum tempo não especificado, antes de terem começado os “dias” criativos mais específicos. (Gênesis 1:1) Significativamente, o relato de Gênesis mostra que a expressão “dia” é usada em mais de um sentido. Em Gênesis 2:4, o inteiro período de seis dias, descrito no capítulo anterior, é mencionado como sendo apenas um dia. É claro que não eram dias literais de 24 horas, mas longos espaços de tempo. Cada um desses períodos evidentemente durou milhares de anos.Muitas vezes, quando falam sobre fé, os instrutores religiosos estão igualmente equivocados. Alguns parecem sugerir que a fé significa acreditar piamente em algo para o qual não existe evidência sólida. Para muitas pessoas de reflexão, isso não passa de credulidade. A Bíblia define a fé de maneira bem diferente: “A fé é a expectativa certa de coisas esperadas, a demonstração evidente de realidades, embora não observadas.” (Hebreus 11:1) Portanto, a fé genuína não é mera credulidade, mas baseia-se em evidência sólida, numa certeza racional.Então, em que evidência se baseia a fé em Deus? Há duas linhas de evidência, ambas convincentes.A Bíblia descreve seis períodos criativosAvaliação do relato de GênesisGerald Schroeder, ex-professor de física nuclear, escreveu: “ Em 31 versículos, usando algumas centenas de palavras, a Bíblia descreve acontecimentos abrangendo 16 bilhões de anos, ao passo que os cientistas escreveram literalmente milhões de palavras a respeito dos mesmos acontecimentos. A Bíblia usa apenas oito sentenças para resumir o desenvolvimento completo da vida animal. Levando-se em conta a brevidade da narrativa bíblica, é notável como as declarações e a seqüência de eventos apresentados no primeiro capítulo de Gênesis se harmonizam com as descobertas da ciência moderna. Isto se dá especialmente quando nos damos conta de que toda a interpretação bíblica foi registrada há séculos, até mesmo milênios no passado, não sofrendo, portanto, nenhuma influência da ciência moderna. Foi a ciência moderna que se harmonizou com o relato bíblico da nossa gênese. ”— THE SCIENCE OF GOD—THE CONVERGENCE OF SCIENTIFIC AND BIBLICAL WISDOM (A CIÊNCIA DE DEUS — A CONVERGÊNCIA ENTRE A SABEDORIA BÍBLICA E A CIENTÍFICA).Examine cuidadosamente as evidênciasO apóstolo Paulo foi motivado a escrever que as ‘qualidades invisíveis de Deus são claramente vistas desde a criação do mundo em diante, porque são percebidas por meio das coisas feitas, mesmo seu eterno poder e Divindade’. (Romanos 1:20) Durante milhares de anos, pessoas sábias vêm percebendo evidências da existência de Deus no mundo natural.Como vimos, a ciência pode ser uma ferramenta útil para nos ajudar neste respeito. Quanto mais aprendemos sobre a complexidade e a ordem existentes no Universo, mais razões há para reverenciarmos Aquele que projetou tudo isso. Alguns cientistas são receptivos a essas evidências e consideram-nas convincentes. Sem dúvida, podem dizer que a ciência os ajudou a conhecer a Deus. Outros cientistas, pelo que parece, não serão convencidos, não importa quantas evidências sejam apresentadas. E você?Se estiver disposto a considerar a evidência sobre esse assunto, nós o incentivamos a fazer isso. O livro Existe um Criador Que Se Importa com Você?* tem por objetivo ajudá-lo a encontrar respostas vitais, bem como a considerar uma segunda linha de evidência que comprova a existência de Deus: a Bíblia.A Bíblia contém muitas evidências de que foi inspirada por uma inteligência sobre-humana. Por exemplo, ela contém muitas profecias, ou História escrita de antemão, algumas das quais descrevem com exatidão as condições do mundo atual. (Mateus 24:3, 6, 7; Lucas 21:10, 11; 2 Timóteo 3:1-5) Os humanos não conseguem predizer o futuro de maneira confiável. Quem, a não ser Deus, seria capaz de fazer isso?No entanto, a Bíblia faz mais do que apenas responder a perguntas sobre a existência de Deus. Também nos ensina seu nome, descreve sua personalidade e nos informa como ele tem demonstrado interesse na humanidade no decorrer dos anos. Revela até mesmo o que ele reserva para nós. Em nenhum desses campos a ciência tem condições de nos ajudar a encontrar respostas. De fato, a ciência humana não pode trazer esperança duradoura para nossa vida, muito menos estabelecer valores morais apropriados.Uma base para valores moraisÉ lamentável que a ciência, conforme praticada por alguns hoje em dia, tenha a tendência de minar a moralidade, os valores e os padrões. O biólogo Richard Dawkins, que rejeita a idéia da existência de Deus, comentou: “Num universo de forças físicas e reprodução genética guiadas pelo acaso, algumas pessoas vão sair feridas, outras serão afortunadas, e você não encontrará nele nenhum sentido aparente nem qualquer justiça.” Acha tal modo de encarar o mundo um tanto pessimista? Não acha que a sociedade humana precisa de um código de moral que recompense a boa conduta e puna as transgressões?Aqui está uma diferença crucial entre o conceito da Bíblia sobre a humanidade e o conceito ateísta da teoria da evolução. Ao passo que a Palavra de Deus enfatiza que os humanos ocupam um lugar especial na criação, a evolução sugere que eles são o produto acidental de processos naturais sem objetivo. A Bíblia explica que os humanos foram feitos à imagem dum Deus justo e amoroso, e têm condições de usufruir uma vida de boa moral; a evolução, que enfatiza a luta pela sobrevivência, é incapaz de explicar as qualidades humanas do amor e do altruísmo.A evolução não pode oferecer nenhuma esperança ou propósito verdadeiros. A Bíblia oferece o grandioso propósito do Criador para o futuro, que declarou sua intenção de maneira explícita: “Eu vos darei um futuro e uma esperança.” — Jeremias 29:11, Tradução Ecumênica.A Bíblia contém poderosa evidência de inspiração divinaAprenda sobre o CriadorUm salmista sábio foi motivado a reconhecer humildemente: “Sabei que Jeová é Deus. Foi ele quem nos fez, e não nós a nós mesmos.” (Salmo 100:3) Para muitas mentes de reflexão, esse modesto reconhecimento é muito mais significativo do que as teorias modernas, que afirmam que a vida humana surgiu do acaso.Às vezes, a ciência moderna promove o conceito arrogante de que o raciocínio e o conhecimento humano devem ser o guia supremo. Lamentavelmente, a religião organizada com freqüência comete o mesmo erro. No entanto, o conhecimento humano é — e sempre será — limitado. O apóstolo Paulo tinha um amplo conhecimento de assuntos espirituais, mas mesmo assim era humilde. Ele declarou de maneira realista: “Agora, vemos em espelho e de modo confuso . . . O meu conhecimento é limitado.” — 1 Coríntios 13:12, TE.É claro que a fé genuína em Deus não depende da ciência moderna, mas para o observador que tem discernimento a ciência pode fortalecer a fé. A fé verdadeira e a espiritualidade são essenciais para uma vida plena e feliz. (Mateus 5:3) Se você usar a Bíblia para adquirir conhecimento profundo de Jeová e de seu propósito para com a humanidade e a Terra, encontrará a base para uma vida realmente significativa e um alicerce sólido para ter esperança.* Publicado pelas Testemunhas de Jeová

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